08/06/2021 - No Mês do Meio Ambiente, EMTU destaca iniciativas sustentáveis no transporte público das regiões metropolitanas
Práticas ambientais em empreendimentos e na operação do transporte público intermunicipal gerido pela EMTU contribuem para melhora do meio ambiente
Para marcar o Mês do Meio Ambiente, em junho, a EMTU registra a sua contribuição e a de seus parceiros ao tornar viável ações não poluentes e de preservação ambiental nas regiões metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista e Campinas.
Na região de Campinas, a EMTU implantou em outubro de 2018 as primeiras placas de energia solar em paradas de ônibus no Corredor Biléo Soares, entre os municípios de Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara D'Oeste. Os equipamentos transformam a energia solar em eletricidade e são conectados diretamente à rede de energia da CPFL. Após 30 dias, a empresa calcula a quantidade gerada e a utilizada. O saldo acumulado pode ser utilizado em outros equipamentos metropolitanos, como terminais de ônibus.
Em dois anos e meio de uso, a economia média de energia elétrica proporcionada foi de 43%, trazendo uma economia financeira para a BUS+, Consórcio responsável pela operação das linhas na RMC, que pode investir em outras áreas. Do ponto de vista ambiental, o ganho também foi significativo. Em cada parada do Corredor, a emissão de CO2 nos últimos 30 meses, correspondente aos quilowatts/hora consumidos, foi de 1.716,9 toneladas. Em um ponto com as placas solares, foram emitidas 1.097,4 toneladas. Resultado: 619,5 toneladas de C02 a menos despejadas no meio ambiente. Nas 20 paradas de ônibus onde as placas solares estão instaladas, a redução total foi de 12.390 toneladas de CO2 que deixaram de ser emitidas na atmosfera. As placas tiveram um custo estimado de R? 6,7 mil por ponto de parada, e o investimento foi pago em cerca de três anos (pay back).
Na Baixada Santista, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), gerenciado pela EMTU, circula há cinco anos entre Santos e São Vicente - silenciosamente e sem poluir o meio ambiente, utiliza apenas a energia elétrica como combustível. Por mês, o VLT transporta certa de 400 mil passageiros e depois de entregue toda segunda fase, levará mensalmente cerca de 960 mil pessoas, unindo bairros ao centro, pontos turísticos e trabalho. O terceiro trecho, ligando as regiões continental e insular de São Vicente, já teve o projeto executivo licitado.
Para assegurar uma menor emissão de gases poluentes, a BR Mobilidade, concessionária responsável pela operação do VLT e pelos ônibus intermunicipais da Região Metropolitana da Baixada Santista, realiza ações preventivas para o controle de emissão de fumaça. Além disso, desenvolve programas de reciclagem - com coleta seletiva de resíduos produzidos pela empresa. Materiais como lâmpadas, filtros, borrachas, óleos, latas de tintas, lonas de freio, são destinados a locais adequados ou reciclados. Há também os Programas ‘Tá Limpo' e ‘Ecodiesel', que visam despertar a consciência ecológica dos colaboradores. O ‘Ecodiesel' busca minimizar a emissão de poluentes na atmosfera, reduzindo o consumo de óleo diesel. Um trabalho multidisciplinar, com foco na direção defensiva e econômica, com benefícios para o meio ambiente, motoristas e à sociedade. Uma premiação trimestral é feita aos finalistas do programa.
Na Grande São Paulo, a Concessionária Metra promove o plantio de mudas de árvores, por meio do Projeto Corredor Verde, ao longo do viário do Corredor Metropolitano ABD, além de incorporar tecnologias limpas à frota, como ônibus híbridos e trólebus. Até 2008, a vegetação dos 33 km do trecho São Mateus-Jabaquara consistia em áreas intermitentes de grama rasteira e algumas poucas árvores. Hoje, o conjunto de espaços públicos urbanos, abertos ou protegidos, são destinados a conservação da natureza, recuperação da paisagem, contemplação e lazer. São 10 mil manacás-da-serra plantados ao longo de oito anos. Eles embelezam a paisagem urbana e colaboram na redução do efeito estufa em cinco municípios da Região Metropolitana de São Paulo, por onde passa o corredor metropolitano - São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá.
O Consórcio Unileste, por meio da Radial Transporte e Alto Tietê Transporte (ATT), atua por meio do recolhimento de materiais e o lixo das empresas recebem um destino ecologicamente correto. Na garagem do município de Suzano, por exemplo, a cada 15 dias uma empresa especializada em óleos retira entre 500 a 600 litros deste produto e faz o destino correto para que não agridam o meio ambiente. Os pneus também são recolhidos mensalmente por empresa especializada e cerca de 100 unidades são destinadas para reciclagem. Além disso, itens como papelão e garrafas pets, materiais recicláveis são separados e enviados para reciclagem. Tambores vazios de óleo também são reciclados por companhias especializadas.
A Concessionária Internorte, que atua na região de Guarulhos, também cumpre com as responsabilidades ambientais, submetendo seus veículos as fiscalizações e medições de emissão de poluentes causadas pelos motores, além destinar adequadamente os resíduos e os produtos combustíveis usados nos motores.
Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP) é controlada pelo Governo de São Paulo. Fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas cinco regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba / Litoral Norte. Juntas, as áreas somam 134 municípios.
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Atualizado em: 08/06/2021 10:36:50